domingo, 24 de agosto de 2014

Brasileiros dizem que ter uma indústria forte é prioridade para o país, diz pesquisa CNI


Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 87% da população brasileira concordam total ou parcialmente que ter uma indústria forte deve ser prioridade para o Brasil. Noventa por cento dos entrevistados acreditam, total ou parcialmente, que a expansão da economia depende do crescimento da indústria. "Para a população brasileira, a indústria tem papel de destaque no desenvolvimento econômico e social do Brasil. O brasileiro reconhece a importância da indústria para o crescimento do país e que a população perde com uma indústria fraca", diz a pesquisa. O levantamento Retratos da Sociedade Brasileira - A indústria brasileira na visão da população, feita em parceria com o Ibope, ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 14 e 17 de março deste ano.
Conforme o levantamento, 33% consideram que a indústria - indústria de transformação e indústria extrativa - é o setor de atividade mais importante do país. Em seguida, vem a agropecuária, com 17%. A construção, o comércio e a administração pública aparecem com 10% cada um. Os demais setores somam 20%. Quando se soma os que responderam 'indústria' com os que responderam 'construção', o percentual chega a 43%. Da amostra da pesquisa, 71% não trabalham nem trabalharam em empresas industriais.
Apesar de reconhecer a importância do setor para a economia, 57% da população concordam total ou parcialmente que a indústria está perdendo espaço para outros setores. Para 82% das pessoas, a indústria brasileira é prejudicada pela concorrência com os produtos importados. O pesado sistema tributário, a falta de trabalhadores qualificados e a tecnologia existente são apontados como os principais aspectos que colocam o Brasil em pior situação em relação a outros países.
Apesar dos problemas, a população está otimista com o futuro da indústria. Quase metade dos entrevistados (46%) acredita que a indústria brasileira estará mais forte nos próximos cinco anos. Para 51% dos entrevistados, a prioridade deve ser o investimento na melhoria da qualidade da educação. A redução da inflação e da carga tributária foi apontada por 34% e 18% das pessoas, respectivamente.
(CNI)

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