domingo, 13 de dezembro de 2015

Fato Histórico - Igreja anuncia reconciliação com Padre Círcero


O maior desejo do Padre Cícero foi finalmente realizado neste domingo (13) com a divulgação oficial pelo bispo D. Fernando, durante a celebração da missa na Sé Catedral de Crato em regozijo pela passagem do Ano Santo (ou Jubileu) e Abertura da Porta Santa da Catedral do Crato do decreto de reconciliação da Igreja com o Padre Cícero.  Isso é mais do que reabilitação. É perdão mesmo!
De acordo com o documento divulgado, Padre Cícero está oficialmente anistiado de todas as punições que lhe foram impostas  pelo bispo e o papa da época. E não é só, o decreto assinado além de também exaltar as qualidades sacerdotais do Pai da Nação Romeira põe fim ao  martírio atroz que o perseguiu durante toda a sua vida e se estendeu até mesmo depois da sua morte, porquanto os seus detratores continuaram vilipendiado  sua memória, tripudiando sobre seu cadáver e propagando inverdades as quais o colocavam como  um ser monstruoso, um padre que deveria ser abolido da lista do clero e apagado para sempre da memória coletiva. 
Ledo engano, porque,  agora, com a existência desse novo decreto em que a Igreja se reconcilia com o Padre Cícero, quem ousar falar mal dele, apresentando-o como herege e embusteiro, estará simplesmente fazendo papel de ignorante ou despeitado, pois  nenhuma dessas acusações, antes aceitas pela Igreja, faz mais sentido doravante. 
A partir de hoje – como está explícito nos termos do decreto -  a Igreja reconhece oficialmente o filho mais ilustre de Crato e o fundador de Juazeiro como um sacerdote íntegro, virtuoso, um exemplo a ser seguido pelas suas decantadas e autênticas virtudes. Por isso, Juazeiro  e toda a  Nação Romeira estão em festa, exaltando o tão esperado evento, com certeza um dos mais significativos da biografia do Padre Cícero. 
Estão assim compensadas todas as orações feitas pelos devotos e os esforços empreendidos pelo bispo,  os membros da comissão que elaborou o projeto de pedido de reconciliação, os padres e as autoridades em geral que formaram uma verdadeira corrente de fé  em prol da consecução do objetivo, o maior desejo do Padre Cícero. 
No céu, com certeza, ele está comemorando a vitória junto com seus amigos que estão lá. O professor José Marrocos, então, deve estar vibrando tanto quanto o Padre Cícero. 
Agora, dos inimigos do Padre Cícero se espera apenas que tenham a hombridade de aceitar pacificamente a decisão do Vaticano,  a qual foi promulgada competentemente após exaustiva apreciação da vasta documentação que de tão bem feita e esclarecedora,  terminou convencendo os cardeais do colegiado e direcionando-os para o verdadeiro caminho da conclusão, que não foi outra senão  o da reconciliação. 
Finalmente a biografia do Padre Cícero está como ele desejava, à altura da Igreja que tanto amou e da religião que professou e foi um dos seus grandes propagadores no Nordeste. Sua memória não pode mais ser vilipendiada pelos inimigos gratuitos. Todos os seus devotos e admiradores estão verdadeiramente felizes porque ele é mesmo como acreditavam: um padre virtuoso, incapaz de praticar qualquer veleidade contra a sua Igreja.
Afinal, depois de mais de dez anos o tão esperado decreto da reconciliação chegou, deixando  o Padre Cícero em paz com a sua Igreja para júbilo de toda a Nação Romeira. Portanto, hoje é dia de festa, vamos comemorar! Parabéns, Padre Cícero. Obrigado, Papa Francisco. Obrigado, D. Fernando. E agora, vamos todos cantar: “Viva meu Padim, viva meu Padim,  Ciço Romão!” 
(Portal de Juazeiro)

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