terça-feira, 25 de outubro de 2016

Romeiros celebram martírio da serva Benigna Cardoso, em Santana do Cariri

Romeiros de vários municípios do Cariri Oeste celebraram em Santana do Cariri, os 75 anos do martírio da Serva de Deus, Benigna Cardoso da Silva. Neste mês de outubro, a cidade realizou a “13ª Romaria de Benigna”, evento que contou e movimentou cerca de 30 mil pessoas.
Com o tema: “Com Benigna, rumo ao centenário paroquial, celebremos as misericórdias do Senhor”, os milhares de fiéis louvaram a Serva de Deus, a jovem que em uma tarde fatídica do dia 24 de outubro de 1941, no Sítio Oitis, a 2km do centro de Santana, a menina Benigna ia sozinha buscar água em uma cacimba.
Raul, um homem que há tempos se dizia apaixonado pela menina de 13 anos, a abordou ali pela última vez e, indignado com a recusa, assassinou benigna com um facão. E ela defendeu sua castidade até a morte.
Com uma vasta programação, a Romaria fez uma bonita caminhada, que saiu do bairro Inhumas em um percurso de 2 Km até a matriz de Sant’Ana onde está sepultado os restos mortais de Benigna.
Participaram da Romaria caravanas de 54 paróquias de trinta e cinco municípios do Ceará, além dos Estados da Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Piauí. O evento mobilizou toda a estrutura organizacional da cidade. Além da oportunidade de renovar a fé, o festejo movimentou todos os setores da economia local.
O caso da jovem está sendo avaliado pela Congregação para a Causa dos Santos no Vaticano, através de um tribunal formado por peritos, legistas e especialistas no Direito Canônico, para que os documentos produzidos na fase diocesana do processo de beatificação da jovem sejam novamente avaliados.
Benigna poderá vir a ser a primeira beata do Estado do Ceará. Para o pároco de Santana: Paulo Lemos Pereira, “A romaria este ano foi especial, pois se comemora o ano jubilar da Paróquia Sra. Sant’Ana, que é também a paróquia de Benigna”. Toda a Diocese de Crato, entra no clima de devoção, envolvendo famílias da região e de vários outros Estados. D. Fernado Panico, bispo da Diocese de Crato, presidiu a concelebração de encerramento, juntamente de D. Gilberto Pastana seu coadjutor e vários padres, em uma missa campal ao lado da Matriz de Santana do Cariri.
(Colaborou Amaury Alencar)

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