quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Temer decreta luto de 3 dias pela morte do ministro Teori Zavascki

O presidente Michel Temer decretou, no ínicio da noite desta quinta-feira (19), luto oficial de três dias em decorrência da morte do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).Em um rápido pronunciamento no Palácio do Planalto, Temer disse que o magistrado era um "homem de bem" e um "orgulho para todos os brasileiros".
Relator da Lava Jato no STF, Teori Zavascki morreu na tarde desta quinta, aos 68 anos, após a queda de um avião em Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro. A morte de Teori foi confirmada pelo filho do magistrado Francisco Zavascki em uma rede social.
"O ministro Teori era um homem de bem e era orgulho para todos os brasileiros. Nós estamos decretando luto oficial por um período de três dias, uma modesta homenagem a quem tanto serviu à classe jurídica, aos tribunais e ao povo brasileiro", afirmou o presidente.
"Neste momento de luto, manifesto, eu e minha equipe, aos familiares do ministro e dos demais integrantes do voo, meus sentimentos de pesar e associo-me a todos os brasileiros ao lamentar a perda de um homem público cuja trajetória impecável a favor do direito e da justiça sempre o distinguiram", disse.
Ex-presidentes
Após a confirmação da morte de Teori Zavascki, os ex-presidentes Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva e José Sarney divulgaram nota para lamentar o acidente.
Dilma, responsável por indicar Teori para ocupar uma cadeira no STF, disse que o ministro se consagrou como um "intelectual do Direito, zeloso das leis e da Justiça".
"Tive o privilégio de indicá-lo para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), com ampla aprovação do Senado. Desempenhou esta função com destemor como um homem sério e íntegro. Lamento a dor da família e dos amigos, recebam meus sentimentos de pesar e respeito", disse a ex-presidente na nota.
Lula, por sua vez, afirmou por meio de nota que Teori "honrou a Magistratura em todos os postos que ocupou". Já Sarney disse que tinha "grande admiração" pelo ministro e que ele "prestou um grande serviço à magistratura brasileira com sua experiência, e cultura jurídica".
(G1)

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